Empresa de Instalação de Ar Condicionado, Exaustão e Ventilação em Jardim Amaro – SP
- OBJETIVO
O presente documento refere-se ao Sistema de Ar condicionado / Exaustão / Ventilação projetado para o Centro de Atendimento Médico – 5.º Pavimento do Hospital das Clínicas localizado na cidade de São Paulo – SP e visa:
– Descrever o Sistema;
– Especificar os materiais;
– Especificar os serviços à serem prestados pela Proponente.
- NORMAS TÉCNICAS
O projeto foi elaborado com base nas seguintes normas técnicas e recomendações:
- ABNT NBR-16401-1: “Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários. Parte 1: Projetos das instalações – 04/09/2.008”.
- ABNT NBR-16401-2: “Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários. Parte 2: Parâmetros de conforto térmico – 04/09/2.008”.
- ABNT NBR-16401-3: “Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários. Parte 3: Qualidade do ar interior – 04/09/2.008”.
- ASHRAE: “American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers”.
- SMACNA: “Sheet Metal and Air Conditioning Contractor’ National Association”.
- ABNT NBR-7256: “Tratamento de Ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e execução das instalações 29.04.2005”.
- ABNT NBR 14880: “Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça por pressurização de ago/2.002”.
- Instrução Técnica n.º 13/2004: “Pressurização de Escada de Segurança – Corpo de Bombeiros Polícia Militar do Estado de São Paulo”.
- Resolução RE n.º 176: “Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde – 24 de outubro de 000”.
- Resolução RDC n.º 50: “Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 21 de Fevereiro de 002”.
- Resolução RDC n.º 15: “Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 15 de Março de 2.012”.
- BASES DE CÁLCULO
Foi consideradas para execução do cálculo de carga térmica as seguintes bases:
Condições Externas:
Verão Inverno
Temperatura de bulbo seco 31,0ºC 10ºC
Temperatura de bulbo úmido 20,4ºC –
Condições Internas:
isolamento e ac
Temperatura de bulbo seco 22ºC ± 2ºC;
Umidade Relativa 50% ± 10%.
demais ambientes
Temperatura de bulbo seco 22ºC ± 2ºC (somente refirgeração)
Umidade Relativa 50% ± 10% (sem controle)
Iluminação
- 15W/m².
Renovação de Ar
27 m³/h por pessoa ou conforme recomendação da ABNT NBR 7256 – 30/03/2.005, conforme utilização.
No leito de Isolamento e AC está sendo considerado 100% de renovação de ar.
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO / EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO
Trata-se de um sistema com expansão direta, com equipamentos de volume de refrigerante variável e condensadora dedicada para o Isolamento.
Todos os equipamentos deverão funcionar “stand alone”, porém deve ser orçado a parte um sistema de automação, (protocolo aberto, com fornecimento da documentação de registros), as características de funcionamento deverão ser confirmadas com o cliente.
Todos os equipamentos de ar condicionado deverão ser desligados em caso de incêndio.
Fica a cargo do proponente o projeto executivo devido a interferências e os ajustes necessários para que o sistema obtenha a performance requerida pelo sistema, (troca de polias, motor, etc).
O quarto de isolamento possuirá filtragem G3+F7+A3 – ABNT NBR 7256, controle de temperatura e umidade, pressão negativa (com manômetro digital para leitura do diferencial de pressão do quarto) e descarga do ar com filtragem A3 – ABNT NBR 7256.
Demais ambientes serão condicionados por unidades evaporadoras VRV cassete / hi wall com controle remoto sem fio.
A renovação de ar será realizada através de Caixa de Ventilação com filtragem classe M5 – ABNT NBR 7256, com tomada de ar em veneziana na fachada interligada a caixa de mistura dos condicionadores de ar.
O sistema de exaustão será realizado através de Caixa de Exaustão com rede de dutos e descarga para o meio externo.
Está previsto tambem a relocação de dois Splitões do INRAD e Arquivo e oito Split System (com novas tubulações frigorifica e de comando), bem como a rede de dutos também.
O proponente deverá realizar toda manutenção preventiva / corretiva necessária nos cndicionadores existentes.
- Condicionador de Ar VRF
- a) Unidade CONDENSADORA
Gabinete construído em chapa de aço galvanizada com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento e isolamento térmico acústico interno.
Compressor do tipo rotativo, para R410A, fixado sobre calços anti-vibratórios, deverá ter dispositivo de proteção e válvula de serviço.
Deverá conter todos os acessórios, tais como, sensores de temperatura (sucção e descarga), pressostatos de alta e baixa pressão, válvula de sucção e descarga do compressor, válvulas solenóides, filtro secador, pressostato de óleo e resistência de Carter, visor de líquido, válvulas de serviço tipo esfera, trocador de placas, quadro elétrico com proteções (disjuntores) e painel de controle incorporados.
Condensador do tipo serpentina, construída em tubos de cobre com aletas de alumínio.
Os ventiladores do condensador serão do tipo axial, com rotor balanceado estática e dinamicamente, acionado por motor elétrico com proteção contra intempéries.
Deverá ser instalado sob base de concreto com do mínimo 10cm de altura.
- B) Unidade EVAPORADORA
Gabinete construído em chapa de aço galvanizada com tratamento anti-corrosivo e pintura de acabamento e isolamento térmico acústico interno, ou para os condicionadores de ambiente gabinete em plástico de alta resistência, providos de filtro de ar de fácil remoção.
Os ventiladores serão do tipo centrífugo, com rotor balanceado estática e dinamicamente, acionado por motor elétrico.
A serpentina deverá ser construída com tubos de cobre para refrigeração, sem costura.
- C) FABRICANTE: lg, DAIKIN, panasonic OU MITSUBISHI
- CONDICIONADOR DE AR FAN COIL EXPANSÃO DIRETA COM CONDENSADOR REMOTO.
Equipamentos para tratamento de ar, insuflação por rede de dutos, condensação a ar, e quadro elétrico com chave geral incorporados, com controle de pressão de condensação para funcionamento do equipamento 24 horas independente das condições externas, com controle de temperatura e umidade.
- A) GABINETE
Construído em estrutura em perfis de aço, painéis e porta em chapa galvanizada, feitos em estrutura tipo sanduíche, isolamento termo-acústico interno auto-extinguível, classe 0 (ISO 1182.2) com portas frontais, facilitando o acesso, para a manutenção do sistema, preparado para trabalhar ao tempo.
- B) COMPRESSOR SCROLL
Montado sobre coxins amortecedores de vibração de borracha, com válvulas de serviço. Com alto COP, alto M.T.B.F., baixo nível de ruído, grau de proteção IP-54.
- C) FILTROS DE AR
Filtros classe G3+F7+A3 – ABNT NBR 7256.
- D) REDE FRIGORÍFICA
Dotada de circuito duplo de refrigerante, executada em tubos de cobre sem costura, constituída de reservatório de líquido, válvula de expansão termostática, com equalização externa, controlando o fluxo de refrigerante, de modo a garantir o superaquecimento, válvula solenóide, filtro secador instalado na linha de líquido, e visor de líquido instalado antes da válvula de expansão. Todas as partes do circuito frigorífico, submetidas à baixa temperatura, são isoladas.
- E) VENTILADOR
Ventilador de dupla sucção, e rotor de pás curvadas para frente (sirocco), balanceado estática e dinamicamente, com rolamentos especiais autolubrificantes, montado sobre coxins amortecedores de vibração.
- F) SERPENTINA
Do tipo expansão direta, de alta performance, alta superfície de troca, com tratamento hidrofílico, executada em tubos de cobre sem costura com aletas de alumínio, cabeceiras de chapa galvanizada, dotada de distribuidor executado em tubos de cobre. Bandeja de condensado executada em aço inoxidável.
- G) UMIDIFICADOR.
Deverá obedecer as seguintes recomendações:
Deverão ser montados a montante do segundo estágio de filtragem, de fácil acesso para manutenção e monitoramento.
Somente materiais à prove de corrosão poderão ser utilizados.
Deverá ser comprovado o grau adequado de assepsia da água, não sendo admissível uma concentração de mais de 1.000 UFC/L.
Caso a água seja tratada por meios químicos, a não toxidade do ar umidificado deve ser permanentemente comprovado.
Umidificadores do tipo bandeja aquecida não são admissíveis por permitir a permanência de água morna estagnada, potencial caldo de cultura de microorganismos, quando a umidificação é desativada.
O arraste de gotículas de água ou a condensação de umidade em partes do sistema a jusante do umidificador não será admissível, devendo-se prover as seguintes orientações:
– uma distribuição homogênea do vapor,
– espaçamento entre o dispositivo de umidificação e as partes do sistema a jusante suficiente para garantir a completa mistura do vapor com o ar, de forma a resultar em umidade relativa do ar umidificado não superior a 90%, e evitar qualquer possibilidade de condensação,
– pressão suficiente alta a montante da válvula de controle de vapor (preferencialmente superior a 1 bar manométrico) e drenagem suficiente da tubulação do vapor,
– fechamento automático das válvulas de controle da umidificação quando o ventilador é desligado,
– instalação de eliminador de gotas em caso pulverização direta de água no ar.
- H) RESISTÊNCIA DE REAQUECIMENTO / AQUECIMENTO
Em aço inox, equipado com termostato de segurança e pressostato para ar.
- I) QUADRO ELÉTRICO
Fabricado conforme IEC240-1 .Localizado na parte frontal do equipamento, isolado do fluxo de ar, e coberto por proteção plástica, que protege todos os componentes alimentados por tensão superior a 24V.
- J) DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Pressostato de alta, pressostato de baixa, proteção térmica interna em cada dispositivo e no disjuntor.
- K) SENSOR DE TEMPERATURA
Instalado no retorno de ar.
- L) CONDENSADOR A AR
Para uso Externo, remoto, dotado de serpentina de mesmas características do condicionador, com ventiladores centrifugo.
As chaves de partida e proteção são instaladas no quadro elétrico do condensador.
O condensador é dotado de dispositivo de controle de pressão de forma a permitir o arranque em baixa temperatura externa e economia de energia.
- M) FABRICANTE: TRAYDUS, TRANE, HITACHI, CARRIER, TROX, DAIKIN OU YORK
- CAIXAS DE EXAUSTÃO / VENTILAÇÃO
Equipamentos para exaustão / ventilação, com isolamento acústico e apoiado sobre amortecedores de vibração, seguindo as seguintes recomendações:
- a) Gabinete
De construção robusta e resistente à corrosão, com painéis do tipo sandwich, construídos em chapa de aço galvanizada, com isolamento acústico.
As portas para acesso aos componentes internos dos módulos deverão possuir borrachas de vedação, para garantir alta estanqueidade e possibilitar manutenção e limpeza adequada.
Os gabinetes deverão ter paredes internas lisas e de fácil limpeza e desinfecção. Revestimentos fibrosos expostos ao fluxo de ar e não protegidos por película resistente e limpável não serão aceitos.
- B) VENTILADORES
Ventiladores centrífugos de dupla aspiração do tipo sirocco, pás curvadas para frente, balanceado estática e dinamicamente ou limit load com pás curvadas para trás, conforme utilização.
O acionamento será realizado por motor elétrico de indução de alto rendimento, com rotor do tipo “gaiola”, grau de proteção IP-54, TFVE, classe de isolamento B, trifásico, 60Hz, polia e correias, com polia regulável com trilho e esticador de correia.
Os rolamentos serão blindados, auto-alinhantes e autolubrificados.
O conjunto formado pelo motor elétrico e ventilador deverá ser montado sobre base única, construída em perfis metálicos, dotada de elementos anti-vibratórios, de forma a evitar a transmissão de vibrações para o gabinete.
Os ventiladores de insuflação deverão ser instalados entre o primeiro e o segundo estágio de filtragem.
Deverá possuir: porta de inspeção e dreno para permitir a limpeza interna.
- C) FILTROS
Deverá possuir no mínimo um estágio de filtragem M5, conforme ABNT 16401, com manta descartável em fibra sintética com eficiência de 85% e acima no teste gravimétrico conforme AFII do American Filter Institute ou ASHRAE 52-68.
Os filtros deverão ser removíveis com área total de filtragem no mínimo igual à área de face da serpentina.
Deverão ser fornecidos com saque do tipo “gaveta” para facilitar a sua remoção.
- D) FABRICANTE: TRAYDUS, MONITRON, OTAM OU PROJELMEC
- DIFUSÃO
- A) DIFUSOR COM CAIXA PLENUM
Difusor com caixa plenum em chapa de aço galvanizada, fixada ao difusor com entrada lateral para duto redondo, registro para regulagem da vazão de ar e com tela para equalização do fluxo de ar, a cor do difusor deverá ser definida pelo cliente antes da aquisição.
- B) DIFUSOR DE INSUFLaÇÃO
Difusor em alumínio anodizado, com aletas, formando quadrado fixos em perfil de alumínio extrudado e anodizado, com registro para regulagem da vazão de ar, a cor do difusor deverá ser definida pelo cliente antes da aquisição.
- C) GRELHA DE VENTILAÇÃO
Grelhas em alumínio anodizado, com aletas móveis, dupla deflexão, em perfis de alumínio extrudado, com registro para regulagem da vazão de ar, a cor da grelha deverá ser definida pelo cliente antes da aquisição.
- D) GRELHA DE EXAUSTÃO
Grelhas em alumínio anodizado, com aletas móveis, dupla deflexão, em perfis de alumínio extrudado, com registro para regulagem da vazão de ar, a cor da grelha deverá ser definida pelo cliente antes da aquisição.
- E) GRELHA DE PORTA
Grelhas de porta dupla moldura em alumínio anodizado, com aletas fixas horizontais em V, em perfis de alumínio extrudado, a cor da grelha deverá ser definida pelo cliente antes da aquisição.
- F) DAMPER CORTA FOGO
Carcaça em chapa de aço galvanizado ou aço inoxidável, homologado conforme UL 555, UL 555S ou DIN 4102 – parte 6 e instalados e mantidos de acordo com as recomendações SMACNA – Fire, Smoke and Radiation Dampers Instalation Guide for HVAC System.
Deverão ser instalados em todas as intersecções ou terminações entre dutos de ar e aberturas em paredes, entre pisos ou divisões solicitadas a resistência contra fogo e/ou fumaça, em todas as aberturas diretas ou dotadas entrando ou saindo de poços que enclausuram dutos de ar, que configurem quebra de compartimentarão vertical ou horizontal, nas tomadas de ar externo quando houver possibilidade de entrada de materiais combustíveis, gases inflamáveis, fogo, fumaça ou gases tóxicos de instalações perigosas adjacentes para o interior da edificação.
– os dispositivos de acionamento dos registros devem ser selecionados e dimensionados para permitir o atendimento aos procedimentos programados na estratégia adotada para combate e proteção contra incêndio, bem como para o funcionamento e sinalização adequada nas condições operacionais a que forem submetidos pelo sistema;
– a reabertura de registros corta-fogo e corta-fumaça fechados por dispositivos de detecção de fumaça deve ser somente por comando manual, não sendo permitida sua reabertura automática;
– a falha de dispositivos de acionamento de registros corta-fogo e corta-fumaça deve se dar na posição de segurança, ou seja, qualquer falha que possa ocorrer deve determinar o fechamento automático do registro;
– o fechamento de registros corta-fogo e corta-fumaça situados em dutos de insuflamento deve provocar o desligamento simultâneo do exaustor, a fim de evitar a admissão de ar de ambientes adjacentes. Caso o ventilador de insuflamento atenda somente ao ambiente sinistradado, deve também ser desligado simultaneamente.
- G) DAMPER DE REGULAGEM
Os registros deverão ser fornecidos com lâminas, com orientação convergente e construção em chapa de aço galvanizada, eixos em mancais reforçados de nylon.
- H) DAMPER SOBREPRESSÃO
Damper que abre com a sobre-pressão, para montagem em paredes, dutos de insuflação e exaustão, construído em moldura de chapa ou perfis de alumínio perfilado, eixos em latão e buchas em plástico, com contra peso para regulagem da pressurização das escadas.
- I) FABRICANTE: TROX OU TROPICAL
- QUADROS ELÉTRICOS DE AR CONDICIONADO
Os quadros elétricos serão de montagem aparente, fabricados em chapa de aço esmaltado, constituídos de bitola mínima 16 USG, jateado com 2 demãos de primer e tinta esmalte para acabamento.
Deverão ter:
– porta com fechadura e espelho;
– placas aparafusadas nas partes inferior ou superior, destinadas as furações para eletrodutos;
– disjuntor motor, variador de potência para partida de resistências, (umidificação e aquecimento), seletora manual, desliga e automático, traffo 220V para 24V para os termostatos e válvulas de duas vias, bornes reservas, disjuntor para comando, sinalização, entrada para todos os dispositivos de proteção: termostato de segurança, pressostato para ar e chave bóia, etc;
– plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada no centro superior do quadro para gravação do nr. do mesmo, com potência, correntes e tensões nominais, de equipamentos indicados nos trifilares, anexo, e com dimensões adequadas ao alojamento desses equipamentos;
Os quadros serão fornecidos com uma via do desenho certificado do diagrama funcional, colocado em porta-desenho, instalado internamente ao quadro.
Os quadros deverão ser montados segundo projeto de construção fornecido pela Proponente.
O inversor de frequencia deve ser Danfoss ou WEG.
- REDE DE DUTOS
A rede de dutos de ar condicionado, exaustão e ventilação, deverão ser executados em chapa de aço galvanizada, flangeado e isolado com espuma elastomérica células fechadas (Modelo Referência: Armaduct – Armacell), com acabamento aluminizado, quando aplicável.
Os dutos de insuflação após o terceiro estágio de filtragem devem ser executados em alumínio, flangeados e isolado com espuma elastomérica células fechadas (Modelo Referência: Armaduct – Armacell), com acabamento aluminizado, quando aplicável
Os dutos de exaustão do isolamento deverá receber isolamento térmico no entre forro.
A rede de dutos deverá seguir as seguintes recomendações:
– serão de construção metálica, de acordo com as recomendações do manual SMACNA – HVAC Duct Constrution Standards, Metal and Flexible;
– os materiais de isolamento térmico, acústico ou para vedação devem apresentar índice de propagação superficial de chama classe A de acordo com a ABNT NBR 9442;
– materiais que produzam vapores tóxicos em presença de chama não são admissíveis;
– os dutos de insuflamento, retorno e exaustão para ambientes de nível de risco 2 ou 3 devem ter classe de selagem A (CL 6) do manual SMACNA – HVAC Duct Constrution Standards, Metal and Flexible;
– os dutos de exaustão de ar proveniente de ambientes para isolamento de pacientes com infecção transmissível pelo ar, devem ter classe de selagem SMACNMA A (CL 3);
– os dutos devem apresentar superfície interna isenta de rugosidade. Revestimentos internos só são admissíveis a montante do segundo estágio de filtragem, sendo vedado o uso de revestimento que impossibilite ou prejudique a limpeza ou libere partículas;
– dutos flexíveis terão comprimento máximo de 2 metros, cabendo ao proponente readequar o projeto em função das interferências para manter a distância máxima;
– as curvas, derivações e outras conexões devem ter desenho aerodinâmico, a fim de minimizar a possibilidade de acumulação de partículas e evitar aspiração de ar em dutos de insuflamento, devido a existência de pressões negativas localizadas;
– a jusante do terceiro estágio de filtragem, os dutos devem ser construídos de material resistente à corrosão, como alumínio ou o aço inoxidável e ter suas superfícies internas acessíveis para limpeza;
– o máximo cuidado deve ser tomado durante a montagem para manter limpa a superfície interna dos dutos, os dutos devem ser fabricados em ambiente limpo, cuidadosamente limpos internamente, tampados dos dois lados e levados ao local da montagem onde serão abertos de um lado e conectados ao trecho já instalado e assim por diante. Deve-se assegurar que seja mantida a limpeza interna dos dutos instalados;
– devem ser instaladas tampas de inspeção junto a cada cotovelo, registro corta-fogo ou corta-fumaça, detector de fumaça, registros de regulagem e serpentina inseridos nos dutos e no mínimo a cada 15 metros de duto reto;
– as tampas devem ter dimensões suficientes para manutenção, ajuste ou rearme dos citados dispositivos e ser providos de juntas de vedação compatíveis com a classe de estanqueidade do duto e se necessário de isolamento térmico com barreira de vapor de forma a garantir a continuidade do isolamento do duto;
– grelhas removíveis de saída ou entrada de ar, de tamanho adequado, podem ser consideradas tampas de inspeção;
– as tampas devem ser visivelmente identificadas, através de marcações apropriadas, indicando a correta localização dos dispositivos de acionamento e/ou proteção;
– aberturas em paredes ou forros devem ser coordenadas com a instalação das tampas de inspeção, permitindo acesso a estas;
– Os suportes dos dutos deverão ter proteção anti-ferrugem e serem pintados, sendo fixados na laje por pinos e porcas “walsyva” ou similar.
– As curvas da rede de dutos deverão ter veias defletoras e sua ligação com os ventiladores deverá ser feita através de conexões flexíveis, a fim de evitar transmissão de vibrações.
– Todas as dobras deverão ser raspadas interna e externamente, escovadas e receber pintura antioxidante à base de cromato de zinco.
- MATERIAIS ELÉTRICOS
As instalações elétricas serão executadas com os materiais apresentados nas especificações descritas a seguir:
– eletroduto de ferro galvanizado à fogo, interna e externamente, tipo pesado, com rosca ISO r228, em barras de 3m, com 1 luva por barra;
– luvas para eletrodutos, em ferro galvanizado à fogo;
– curva para eletroduto 90 graus em ferro galvanizado à fogo, com rosca ISO R-28, com 1 luva por peça;
– curva para eletroduto 45 graus em ferro galvanizado à fogo, com rosca ISO R-28, pontas bsp com 1 luva por peça;
– bucha para eletroduto em zamack;
– eletroduto flexível metálico fabricado com fita contínua de aço zincado e revestido externamente com polivinyl clorídrico extrudado e respectivos conectores;
– eletrocalha lisa, galvanizada à fogo, em chapa n.º 14 (até 500mm) e n.º 12 (acima de 500mm), fornecida em peças de 3m, com tampa para encaixe sob pressão;
– peças (curvas, derivações, etc) para montagem de linhas de eletrocalhas, galvanizadas a fogo em chapa n.º 14 e 12;
– perfilado ventilado e liso com tampa, galvanizado a fogo, em chapa de aço n.º 14;
– materiais e acessórios (parafusos, porcas, vergalhões, suportes, etc) para fixação de eletrocalhas, leitos, perfilados e eletrodutos;
– peças (junções, emendas, etc.) para montagem de linhas de perfilados, galvanizados à fogo;
– vergalhão com rosca total Æ 3/8″, eletrolítico em barras de 6m;
– niple de aço galvanizado à fogo, BSP;
– unidut curvo para eletroduto flexível;
– unidut reto para eletroduto flexível;
– condulete com rosca em liga de alumínio para passagem de fiação;
– arame recozido de aço galvanizado;
– cabo acima de 150mm2: de cobre, têmpera mole, singelo, isolação termoplástica de PVC especial para 1.000v, com capa interna e cobertura protetora de PVC, temperatura de trabalho 70oc, para os circuitos alimentadores principais e secundários, de acordo com as normas NBR-6880, 7288, 6245, 6812;
– cabos até 150mm2: de cobre classe 750V, isolação em pvc (70oc) composto termoplástico de pvc com características especiais quanto a não propagação e auto-extinção do fogo e de acordo com normas NBR-6880, 7288, 6245, 6812;
– caixa de passagem de chapa metálica galvanizada a fogo com bitola adequada às dimensões dos mesmos de modo a garantir rigidez mecânica ao conjunto de instalação;
– cabo para alimentação do ventilador de pressurização da escada de emergência: de cobre eletrolítico singelo, para circuito de segurança anti-fogo, segundo norma NBR-10301 (IEC-331) onde o cabo deve manter sua característica dielétrica (isolante por no mínimo 3 horas sob ação de chama direta a 750oc – isolação 0,6/1kv;
– marcador em pvc flexível e porta marcador para diversas bitolas de cabos;
– abraçadeira para amarração de fios e cabos.
- LIGAÇÕES ELÉTRICAS
Deverão ser feitas entre os painéis elétricos com os respectivos motores, controles e demais equipamentos.
Está também prevista a interligação entre o quadro de força deixado pela obra e os quadros elétricos dos equipamentos, completa com todos os conduítes e fiação necessários.
Toda a fiação deverá ser feita com condutores de cobre, com encapamento termoplástico, devendo ser utilizados fios coloridos e anilhas numeradas nos circuitos de comando e controle para melhor identificação.
A ligação final entre os eletrodutos rígidos e os equipamentos deverá ser executada em eletrodutos flexíveis, fixados por meio de buchas e bornes apropriados.
- CONTROLES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
O Sistema de controle de Ar Condicionado será eletrônico e deverão ser apresentados pelo proponente ficha técnica completa para aprovação e compatibilização com a proposta de automação, antes da aquisição dos controles, seguem especificações orientativas:
- A) TERMOSTATO DIGITAL
Termostato eletrônico, digital, automático sem necessidade de controle manual, com liga e desliga, com sensor remoto.
- B) PRESSOSTATO PARA AR
pressostato diferencial para ar, contatos SPDT, para status do equipamento, com braçadeira e faixa de pressão compatível com a aplicação.
- C) UMIDOSTATO
Umidostato duplo estágio, para desumidificação e umidificação.
- D) TERMOSTATO DE SEGURANÇA
Termostato de segurança com rearme manual.
- NÍVEL DE RUÍDO
Os níveis de ruído nos ambientes deverão obedecer aos limites estabelecidos nas normas vigentes.
Para limitar os níveis de ruído recorrer-se-ão a sistemas eficazes e usuais como apoios antivibratórios para os equipamentos, portas e paredes revestidas com isolantes acústicos, baixa rotação nos equipamentos sempre que possível, através de polias e correias e balanceamento adequado do sistema de distribuição de ar.
- MATERIAIS DE COMPLEMENTAÇÃO
Serão também de fornecimento da proponente, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos serviços, os seguintes materiais:
– materiais para complementação de tubulações, tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, cambota de madeira recozida em óleo, neoprene, ferro cantoneira, viga u, alumínio liso, isolamento etc.
– materiais para complementação de fiação, tais como: conectores, terminais, fitas isolantes, massas isolantes, e de vedação, materiais para emendas e derivações, etc.
– materiais para complementação de dutos, tais como: dobradiças, vergalhões, porcas, parafusos, rebites, chumbadores, braçadeiras, ferro chato e cantoneira, cola, massa para calafetar, fita de arquear, selo plástico, frio asfalto, isolamento, etc.
– materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas de serra, cossinetes, brocas, ponteiras, chumbadores, etc.
- OBRIGAÇÕES PRELIMINARES
– compete a Proponente fazer prévia visita ao local da obra, bem como realizar minucioso estudo e verificação da compatibilização deste projeto com a sua respectiva proposta.
– dos resultados dessa verificação preliminar, a qual será feita antes da apresentação da proposta, deverá a proponente dar imediata comunicação escrita ao proprietário, apontando discrepâncias, omissões ou erros que tenha observado, inclusive sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou discrepâncias, que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento das obras. sem o que carecerá de base apropriada qualquer reivindicação posterior à assinatura do contrato.
A Proponente terá integral responsabilidade no levantamento de materiais necessários para o serviço em escopo, incluindo outros itens necessários à conclusão da obra.
A Proponente deverá prever em seu orçamento, todos os materiais e mão de obra, necessários para a montagem de equipamentos específicos tais como: splits, dutos, tubulações, etc… bem como de todos os equipamentos que necessitarem de infra estrutura como quadros elétricos, cabeações etc.
A Proponente deverá realizar estudo de interferências e compatibilização com as demais instalações e arquitetura adequando o projeto e realizando as devidas alterações necessárias, (especificação dos equipamentos: capacidade, vazão de ar, pressão estática disponível, etc), todas as alterações deverão ser aprovadas pelo cliente antes da compra e aquisição de materiais e/ou equipamentos.
A Proponente terá integral responsabilidade pela solução técnica proposta, caso haja discordância técnica em relação ao Projeto, cabe a Proponente apresentar solução alternativa para aprovação junto ao cliente.
- ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO E VERIFICAÇÕES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
A aceitação final dependerá das características de desempenho, (performance) determinadas pelos ensaios de comissionamento, para indicar se o equipamento executará as funções para as quais foi projetado.
Estes ensaios de comissionamento tecnológico destinam-se a verificar que a mão de obra ou métodos e materiais empregados na instalação do equipamento em referência, estejam de acordo com as normas : ABNT, IEEE, NEC, NFPA, ASHRAE, NEMA, DIN, ISO.
– especificações de serviços elétricos do projeto;
– instruções do fabricante;
– exigências do proprietário.
- TESTES
- TESTES EM FÁBRICA
Os testes em fábrica (Brasil) poderão ser exigidos para determinados equipamentos com a seguinte finalidade:
– verificar se trata do equipamento especificado;
– verificar se tem todos os acessórios previstos no projeto;
– verificar acabamentos;
– verificar teste operacional.
- TESTE VISUAL
O teste visual deverá conferir:
– se o equipamento é do modelo especificado;
– se as plaquetas de características estão aplicadas;
– conferir dimensões conforme catálogo;
– verificar se estão instalados todos os componentes e acessórios especificados;
– verificar condições de acabamento, inclusive pintura;
- TESTES OPERACIONAIS DA INSTALAÇÃO
Os Testes e Balanceamento tem por objetivo estabelecer as bases fundamentais mínimas para aceitação dos sistemas de condicionamento de ar e devem ser realizados de acordo com os métodos e diretrizes do manual SMACNA – HVAC System Testing, Adjusting and Balancing, ou da ANSI/ASHRAE 111, conforme recomendação da ABNT 16401-:2008, página 30, item 16.1.2.
- APARELHAGEM
Para efetivação dos testes, a instaladora deverá utilizar-se dos seguintes instrumentos, devidamente aferidos:
– Psicrômetro;
– Anemômetro;
– Voltímetro;
– Amperímetro;
– Manômetros Para Água;
– Termômetros Para Água;
– Manômetros Para Fluídos Refrigerantes;
– Decibelímetro,
– Termômetros;
– Tacômetros;
– Termo Anemografo;
– CBI ou similar para regulagem da vazão de água gelada / quente.
Todos os equipamentos utilizados deverão possuir certificados de calibração válidos.
- PROCEDIMENTOS GERAIS
Verificar se todos os equipamentos foram instalados e se obedecem as especificações e desenhos aprovados;
Verificar se todos os equipamentos possuem placas de especificação e identificação;
Verificar facilidades de acesso para operação, manutenção e remoção de componentes;
Verificar se existe disponibilidade de energia elétrica, água e drenagem;
Verificar o estado físico dos equipamentos e componentes quanto a possíveis danos causados pelo transporte e instalação;
Verificar a pintura de acabamento dos equipamentos e o tratamento contra oxidação;
Verificar a posição e fixação dos equipamentos, bem como o alinhamento e nivelamento dos mesmos;
Verificar se os equipamentos e componentes estão livres de obstruções, inclusive drenos;
Verificar se não há vazamento nos sistemas (inclusive teste de estanqueidade nos dutos: deve ser realizado com os dutos sem isolamento e sem o forro, para se detectar os pontos de vazamento), deve ser realizado de acordo com o manual SMACNA Air Duct leakage test manual, conforme recomendação da ABNT 16401-:2008, página 23, item 10.4.2.3;
Testar o funcionamento e a seqüência de operação de todos os equipamentos e componentes instalados;
Simular condições anormais de funcionamento para permitir observar atuação dos controles;
Verificar o nível de ruído de todos os equipamentos bem como, se estão transmitindo vibrações para as estruturas onde estejam instaladas;
Verificar se estão bem fixos os condutores elétricos, contatores, fusíveis, disjuntores, barramentos, e outros;
Verificar facilidades para troca de fusíveis, ajustes e relês, identificação de componentes e leituras dos instrumentos;
Verificar se as características da rede de energia local estão de acordo com as especificações dos equipamentos e componentes;
Verificar se os ajustes dos componentes e controles estão de acordo com as especificações do projeto;
Verificar o aterramento de todos os equipamentos.
Proceder a limpeza interna de tubos, dutos e equipamentos antes do start-up.
- VERIFICAÇÕES ELÉTRICAS
Com todos os equipamentos funcionando e depois dos balanceamentos de ar deve-se proceder à verificação das correntes, em cada motor, para ajuste dos relês.
Nota: as verificações elétricas deverão ser feitas com a tensão em condições normais.
- TESTES DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS
Cada condicionador deverá ser regulado de forma que se tenha em cada ambiente, ou grupo de ambientes, as condições de temperatura requeridas.
A regulagem das condições deverá ser feita pelo ajuste dos sensores de temperatura e umidade.
- ACEITAÇÃO
A aceitação dos sistemas será efetuado pelo Proprietário ou por quem ele indicar, à partir dos relatórios técnicos de entrega a serem fornecidos pela Proponente.